Agência Brasil
A
Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (1º) o Projeto
de Lei Complementar 25/07, que amplia o alcance e reformula o
Supersimples ou sistema unificado de tributação. O texto, aprovado por
417 votos a favor e dois contrários, é uma emenda aglutinativa
apresentada pelo relator, deputado João Arruda (PMDB-PR), e negociada
nos últimos dias com o governo federal, com governadores e com as micro e
pequenas empresas. Faltam ser votados os destaques que podem alterar o
texto.
Pelo
texto aprovado, as primeiras mudanças no Supersimples entrarão em vigor
em 2016. No entanto, haverá uma transição em 2017, de modo que somente
em 2018 passe a valer integralmente o novo teto de enquadramento no
sistema.
O
projeto aumenta em 250% o limite de enquadramento da microempresa no
regime especial de tributação, que passa dos atuais R$ 360 mil para R$
900 mil a receita bruta anual máxima permitida por esse segmento
empresarial.
Para as empresas de pequeno porte, o texto estabelece um aumento de 400% para inclusão no Supersimples. Com isso, serão permitidos os enquadramentos nesse modelo de tributação das empresas que tiverem renda bruta anualmente entre R$ 900 mil e R$ 14,4 milhões. Hoje, o limite para enquadramento é de R$ 360 mil a R$ 3.6 milhões.
As
discussões e votação das mudanças no Supersimples foram acompanhadas
pelo ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif
Domingos. Há duas semanas, Afif esteve na Câmara pedindo ao presidente
da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para colocar o projeto em
votação. Semana passada o governo pediu mais tempo para negociar a
proposta.
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