Fonte: G1
As doenças do aparelho circulatório foram a causa da morte de 664 pessoas na Paraíba no período de janeiro a junho de 2015, de acordo com dados do DataSus do Ministério da Saúde. Os casos de insuficiência cardíaca foram responsáveis por 179 mortes, seguidos por 62 casos de morte por infarto agudo do miocárdio. Neste mesmo período foram registradas 6.735 internações em decorrência de doenças circulatórias.
A quantidade de mortes por acidente vascular cerebral, 135 casos, e o de internações por hipertensão arterial primária (sem causas definidas) 433 casos, também são números que chamam a atenção.
Dos 62 casos de morte por infarto agudo do miocárdio 31 mortes foram de homens e outras 31 de mulheres.Campina Grande liderou o número de mortes de homens por infarto com 17 casos, seguido por João Pessoa, que apresentou 13 casos.
As outras 31 mortes registradas foram de mulheres, sendo 14 casos em João Pessoa, oito em Campina Grande e três em Santa Rita. Veja a tabela completa ao lado.
De acordo com o professor e cirurgião cardiovascular da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), André Telis de Vilela, os números mostram que o estado segue uma tendência nacional, mas conforme o professor André, uma pessoa que venha a sofrer um infarto agudo do miocárdio na Paraíba tem 68% a mais de chances de morrer em decorrência do infarto.
“Se você comparar a assistência prestada em um estado como São Paulo, por exemplo, você vai ver que as chances de uma pessoa morrer em decorrência do infarto aqui na Paraíba são muito maiores. Aqui, uma pessoa tem 68% a mais de chances de morrer em caso de infarto, o que indica que a assistência que está sendo oferecida não é adequada”, explicou.
A equipe de reportagem tentou ouvir a Secretaria de Saúde do Estado para repercutir o assunto , mas até o fechamento desta reportagem as ligações não foram atendidas.
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