Secom-PB
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Crimes contra o Patrimônio (Roubos e Furtos) de Campina Grande, prendeu cinco pessoas em flagrante na última segunda-feira (10), no bairro da Liberdade. Elas são suspeitas de participar de uma quadrilha de assaltantes de banco que usa explosivos e maçaricos nas ações criminosas.
De acordo com o delegado adjunto
da especializada, Jorge Luís Almeida, há seis meses o grupo vinha sendo
investigado, logo após participar de um assalto a um posto de
combustível em Campina Grande. Na ação criminosa, um caixa eletrônico
foi detonado por explosivos.
“Logo após o assalto ao
posto, nós começamos com as investigações e recebemos várias denúncias
via o número 197- Disque Denúncia da Secretaria da Segurança e da Defesa
Social indicando possíveis locais onde o bando se escondia e dando
pistas das ações criminosas que estavam articulando e relatando ainda o
manuseio com explosivos. Recebemos informações precisas. Colocamos
nossos agentes de investigação na rua e nessa segunda-feira conseguimos
prender cinco pessoas em flagrante e ainda apreender vários instrumentos
utilizados em explosões e ataques a agências bancárias da região”,
disse o delegado.
A abordagem policial começou a um veículo que estava estacionado próximo ao Banco do Brasil no bairro da Liberdade.
“As cinco pessoas
estavam lanchando no veículo. Quando os policiais verificaram o carro,
encontraram um saco verde escondido no assoalho e dentro estavam quatro
bananas de dinamite e uma delas estava preparada para o uso,
possivelmente para detonar algum caixa eletrônico na região de Campina
Grande. Ao serem interrogados, os cinco presos levaram os policiais até
uma pousada na BR-230 em que estavam hospedados e no local foram
apreendidos: cédulas de dinheiro manchadas, fitas adesivas, lacres
plásticos (popularmente chamados de ‘enforca gato’), grampos utilizados
para a fuga e uma espingarda calibre 12”, relatou o delegado Jorge Luís.
Foram presos: Carlos Adriano da Costa, de 27 anos; Josivan Bezerra Lopes, de 28 anos; André Nóbrega Santos, de 25 anos; Diego de Assis de Lima, de 27 anos e Francisco Kegino Lopes Silva, de 19 anos. Três deles são naturais de municípios do Rio Grande do Norte, um de Campina Grande e outro de São Paulo.
“Nos primeiros levantamentos entendemos que essas pessoas fazem parte de um grupo criminoso, em que várias pessoas de diferentes Estados são recrutadas para executarem os delitos contra agências bancárias na Paraíba e em outros estados do Nordeste”, afirmou a autoridade policial.
Os presos foram encaminhados para a Central de Polícia, em Campina Grande, onde foram ouvidos e, em seguida, para uma unidade prisional, onde deverão aguardar as decisões da Justiça. Eles vão responder pelos crimes de uso de explosivo e ainda associação criminosa.
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