Suspeitos de ligação com morte de funcionária do Detran-PB são presos

G1-PB

Foto: Reprodução: Facebook

Cinco pessoas foram presas na manhã desta sexta-feira (19) suspeitas de envolvimento com a morte de uma funcionária do Departamento de Trânsito da Paraíba (Detran-PB) em setembro de 2013, na zona rural de Alagoa Nova, cidade do Agreste da Paraíba. As prisões foram realizadas nas cidades de João Pessoa e Cabedelo em cumprimento de mandados. Um sexto suspeito está foragido, ainda de acordo com a Polícia Civil.

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Conforme relato da delegada Patrícia Ricarte, titular de Alagoa Grande, a vítima assassinada havia contratado três dos cinco presos para executar seu ex-marido. O grupo se recusou a matar o ex-companheiro da funcionária que, insatisfeita, passou a fazer ameaças de que levaria o caso à polícia. O trio então resolveu matar a contratante para evitar que fossem descobertos.

Ainda de acordo com a delegada, a funcionária do Detran foi morta em um canavial, na cidade de Alagoa Nova. Os matadores enganaram a vítima afirmando que a levariam para assistir à morte do ex-companheiro em Campina Grande, que era um dos pontos solicitados por ela na contratação do serviço. No meio do caminho, eles desviaram para uma área pouco habitada em um engenho e executaram a mulher, que tinha 51 anos.

A vítima havia contratado os matadores pois não se conformava com o fim do relacionamento, segundo a polícia. O ex-marido já estava casado com outra pessoa e morava em Campina Grande

Entre as cinco pessoas presas, uma é mulher, conforme a polícia. Ela e um outro homem não participaram diretamente do assassinato da funcionária do Detran, mas se aproveitaram da morte para utilizar documentos e cartões de crédito que pertenciam à vítima. Segundo a delegada, os dois e o suspeito que está foragido chegaram a gastar cerca de R$ 12 mil no nome da vítima.

Os três suspeitos de executarem a mulher foram presos preventivamente, enquanto o casal apontado por ter utilizado os documentos da vítima estão reclusos temporariamente. Os quatro homens serão levados para a cadeia de Alagoa Nova, local do crime. A mulher será levada para o Presídio Feminino Júlia Maranhão, em João Pessoa, por conta da falta de uma unidade prisional feminina na cidade onde o homicídio foi cometido.