Marcelo Brandão
Agência Brasil
O número de empregos formais criados no Brasil em julho chegou a 11.796, segundo dados do Cadastro Geral
de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje (21) pelo
Ministério do Trabalho e Emprego. No mês passado, houve 1.746.797
admissões e 1.735.001 desligamentos. É a menor geração de empregos
formais para o mês em 15 anos. Em julho de 1999, haviam sido criados
8.057 postos de trabalho.
No acumulado de 2014, de janeiro a julho, houve aumento de 632.224 empregos com carteira assinada (1,56%).
Segundo
o ministério, sete dos oito setores da atividade econômica fecharam o
mês passado com saldo positivo na geração de empregos. Os setores de
serviços, com aumento de 11.894 vagas em relação a junho, agricultura
(criação de mais 9.953 postos) e construção civil (3.013 empregos a
mais) são os destaques. O setor de indústria de transformação registrou
queda no nível de emprego, com menos 15.392 postos de trabalho.
O
ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, acredita que a geração de
empregos no país voltará a crescer até o final de 2014. Segundo ele, a
segunda metade do ano costuma registrar a criação de mais empregos com
carteira assinada do que a primeira, impulsionada, por exemplo, pela
contratação de mão de obra para o período de festas de fim de ano.
Manoel
Dias reconheceu o recuo na geração de empregos, que já chegou a
registrar mais de 203 mil vagas, em julho de 2008, mas demonstrou
otimismo para sair do “fundo do poço”. A Copa do Mundo,
segundo o ministro, contribuiu para os resultados. “A Copa afetou
porque, na medida em que você reduz o número de dias trabalhados, você
reduz o número de contratados”, disse.
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