Com a ajuda da memória privilegiada de uma garota de programa, o serviço de papiloscópia da Polícia Federal municiou o serviço de inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Paraíba, de um retrato falado com semelhança de 90 por cento, a desvendar o assassinato da garota Fernanda Ellen, três meses após ser morta por seu visinho, Jefferson Luis oliveira, viciado em crack.
A recompensa que o secretário de Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima, anunciou, no valor de R$ 20 mil às pessoas que fornecessem informações que ajudassem a Polícia Civil a solucionar os casos da morte da adolescente Rebeca Cristina Alves Simões, 15 anos, encontrada morta em um matagal na praia de Jacarapé, Litoral Sul paraibano, no dia 11 de julho de 2011 (R$ 10 mil); e do assassinato da estudante Fernanda Ellen, 11 anos, pelo pedreiro Jefferson Luis Oliveira, deverá ser paga a garota de programa que ajudou a desvendar o segundo caso, pelas informações que levou a um retrato falado que identificou o assassino de Fernanda.
As pessoas que tiverem informações seguras sobre o caso de Rebeca devem ligar para o Disque Denúncia da Secretaria da Segurança e da Defesa Social (Seds), pelo número 197, ou diretamente para o gabinete do secretário por meio do número (83) 3213 9003. Apesar de o Disque Denúncia ser um instrumento que garante o sigilo, será criado um mecanismo de identificação para que os denunciantes recebam o pagamento da eventual recompensa.
Cláudio Lima explicou que os valores – RS 10 mil para o caso de Fernanda Ellen e R$ 10 mil para o de Rebeca – serão financiados por parceiros da Seds, já que o Estado da Paraíba não dispõe de uma previsão orçamentária para esse tipo de ação. Ele salientou que apenas as informações que contribuírem de forma direta para a elucidação final desses crimes serão recompensadas. O trote é crime e as pessoas que utilizarem este instrumento de forma ilegal serão devidamente responsabilizadas”, alertou.
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