Para entender melhor esse novo
fenômeno, é preciso saber a diferença de “Compartilhar” e “Curtir”.
Quando “curtimos” algo, ele é publicado em nosso mural apenas informando
que você curtiu, além de geralmente não aparecer nos feeds dos seus
contatos, ganhando pouco destaque.
Ao
compartilharmos um conteúdo, seja a partir de um botão no site de
origem ou dentro do próprio Facebook, ele oferece um espaço para
adicionar algum comentário pessoal, exibe a fonte de origem e também
ganha bem mais destaque nas atualizações dos seus amigos.
Há
várias hipóteses para o surgimento desta nova cultura de
compartilhamento no Facebook. Talvez uma explicação seja a migração de
usuários do Orkut para rede de Mark Zuckerberg. Basta entender uma
lógica bem simples: quanto mais pessoas utilizam uma plataforma, mais
ideias para seu uso acabam surgindo, o que resulta nas mudanças de
comportamento. O crescimento expressivo de usuários no site tem
influência direta neste processo, afinal, já são quase 28 milhões de brasileiros no Facebook.
A
grande sacada das redes sociais é agrupar pessoas que se identificam
com algo em comum. Este é o combustível que alimenta o novo fenômeno de
compartilhamento no Face, assim como também é o elemento que sustenta as
comunidades do Orkut. Os usuários buscam alguma maneira de expressar
seus sentimentos de modo a criar uma conexão com sua rede a partir
daquilo.
Repare que ultimamente, conteúdos de entretenimento,
política, denúncias, etc, estão pipocando em nossas atualizações. Grande
parte deles é repetido ou vem sempre das mesmas fontes, mas
compartilhado por pessoas diferentes. Isto acontece por que as próprias
publicações incentivam os usuários a compartilhar após ter se
identificado com ela. Veja abaixo.
As
duas postagens acima foram mais compartilhadas do que curtidas e
comentadas. O que isso nos mostra? Apenas curtir ou comentar com quem
publicou já não basta. Queremos compartilhar com toda a nossa rede de
amigos aquilo que achamos interessante e ainda fazer um breve comentário
sobre o assunto.
As páginas que estão percebendo isso,
trabalham intensamente para produzir mais conteúdo que engaje seus
leitores e se espalhe pela rede. O poder do compartilhamento
instantâneo, antes consagrado pelo “Retweet” do Twitter e pelo “Reblog”
do Tumblr, agora chega de forma arrasadora no Facebook.
Curtir não basta.
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