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Luque (PAR)
Há duas semanas como presidente da Conmebol, o uruguaio Eugenio
Figueredo já colocou as manguinhas de fora e pretende fazer mudanças no
sistema de disputa da Copa Libertadores. O intuito do dirigente é fazer
uma competição mais enxuta.
Na visão de Figueredo, o ideal seria
fazer a parte principal da competição com 20 clubes, que viriam após uma
"peneira" dentro do respectivo país. Atualmente, 38 equipes participam,
contando aquelas que disputam a primeira fase (antes dos grupos).
-
É preciso fazer um produto mais competitivo e que pague mais. Penso que
tem que haver uma série de equipes que se eliminem em seu próprio país,
para que quando cheguemos à excelência, o façam os dois melhores de
cada país, em vez de três e cinco, como temos no momento - afirmou
Figueredo, ao jornal chileno "La Tercera".
Outro ponto batido pelo
presidente da Conmebol é que a maior quantidade de jogos - atualmente,
são 138 - expõe a fragilidade dos árbitros do continente. E o próprio
Figueredo admite não ter condições de elevar o nível da arbitragem
sul-americana.
- São 150 jogos (NR: disse de forma exagerada) e
150 quartetos de arbitragem. Mas temos muito pouco material humano
qualificado. Então se observa um mal rendimento de um árbitro, quando
muitos não estão capacitados. E não há tempo para buscar a excelência -
completou.
O dirigente também revelou a intenção de rever o modelo de Eliminatórias para a Copa do Mundo.
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