Foto: G1
Cachaça curtida com irradiação promete dar menos ressaca
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Outras instituições, entre elas o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), em São Paulo, já experimentaram o uso de irradiação em estudos com bebidas destiladas. Mas uma das novidades na pesquisa do Cena é a incorporação de extratos como própolis ou urucum, que dão aquela cor amarelinha ao produto final.
Se o produto for de qualidade, porém, a vantagem é a eliminação da etapa mais demorada para a obtenção de uma bebida refinada, disse Arthur. “Tempo é dinheiro. Esse é o raciocínio.”
A bebida submetida ao processo apresenta diminuição dos aldeídos, componentes responsáveis pela dor de cabeça causada após o consumo de doses mais generosas, segundo Juliana Angelo Pires, aluna do Cena que também integra o estudo.
Desafios
Para Arthur e Juliana, a técnica ainda pode ser aprimorada, mas o custo para transportar a cachaça da fábrica até os poucos irradiadores existentes no Brasil ainda vai emperrar a disseminação do processo, apesar do ganho que se espera com a eliminação da estocagem por longos períodos.
Além disso, o pesquisador disse acreditar que ainda existe um certo preconceito em relação ao uso da irradiação. “Precisamos desmistificar essa questão”, afirmou.
G1
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