O secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores
no Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton Costa, disse que
conseguiu dar um primeiro passo na reunião com o governo federal nesta
sexta-feira. O secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça,
apresentou um proposta de reajuste de até 15,8%, parcelado em três
vezes, para 18 setores da base da Condsef, o chamado "carreirão". Os
sindicalistas não fecharam acordo, mas observaram que a oferta ainda
está muito abaixo da reivindicada.
Desde as negociações do ano passado, uma das principais batalhas
travadas pela Confederação é para que o governo estenda a todos os
servidores de nível superior a tabela salarial da Lei nº 12.277, que, em
2010, definiu reajuste de até 78% a economistas, geólogos,
estatísticos, engenheiros e arquitetos.
O secretário-geral afirmou, no entanto, que volta a se reunir com a
equipe técnica do Ministério do Planejamento neste sábado para estudar
uma alternativa. Os servidores sugeriram que, em vez de apenas oferecer
reajuste para as categorias, o governo poderia realizar mudanças na
estrutura das carreiras, por exemplo incorporando ao vencimento básico
valores que hoje são pagos a título de gratificação. Na prática, com
essa mudança, aposentados, por exemplo, receberiam os reajustes
integralmente - quando é nas gratificações, eles só recebem 50%.
- Pelo menos saímos desta reunião com a possibilidade de formatar
uma proposta para fortalecer o vencimento básico. Mas a greve continua
até chegarmos a um acordo - afirmou o sindicalista.
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