Quando Esther Vilar montar a Casa do Doce, até junho deste ano, na estrada
para o Engenho Triunfo, na cidade paraibana de Areia, quem passar por
lá vai poder provar doce ou geléia quentinhos. Mexer um tacho cheirando a
goiabada ou mamão é um experimento que nenhum turista dispensa. Este é o
exemplo mais comum do turismo de experiência que a Paraíba vai
desenvolver a partir de agora.
“Vamos iniciar a estruturação do Turismo de Experiência no Brejo, em Areia e Bananeiras. Depois vamos estender para João Pessoa e o litoral norte e sul da Paraíba. Muito importante é que a produção associada ao turismo vai ser bastante utilizada nessas experiências”, explicou a gestora de Turismo do Sebrae Paraíba, Regina Amorim. O resultado esperado é mais gente visitando as cidades, tornando o território conhecido por suas diferenças culturais.
O Sebrae e a equipe da Associação de Cultura Gerais capacitaram os empreendedores do Brejo, na quinta-feira passada, para eles implementarem alguns momentos de prazer nos negócios. Criação de estratégias, captações de recursos e melhoria do atendimento ao cliente são as armas para se desenvolverem enquanto empresários, até 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil. O visitante poderá até montar seu próprio artesanato e levar como lembrança.
As orientações do turismo de experiência foram passadas pelos consultores mineiros Mirian Rocha e José Carlos Almeida. Muitos empresários de Areia estiveram no primeiro teatro da Paraíba, o Minerva, para começar a caminhada em busca do avanço. Muitos já procuram as inovações, como o dono do restaurante Vila Real, Carlos Barbosa. Ele foi o primeiro na cidade a testar o sistema Restaurante Inteligente, que controla o estoque, entre outras tarefas.
O sistema foi criado pela Abrasel e o Sebrae e visa qualificar mil micro e pequenas empresas do setor de alimentação fora do lar, atingindo todo o Brasil. Com essas novas práticas, o atendimento ao turista poderá ser melhor qualificado.
Turismo cultural
Parte dessa procura pelo Brejo se deve a um roteiro, que está cada vez mais integrado, o “Caminhos do Frio”. Com cerca de 26.500 habitantes, Areia possui uma arquitetura colonial preservada, pousadas e guias turísticos o ano inteiro para atender o turista. “Podemos começar em Areia a associação do turismo, que já foi montada na cidade de Bananeiras. É uma forma de união da cadeia produtiva”, recomendou Regina Amorim.
“O que mais se vê nesse Estado é a cultura. Vamos aproveitar os artistas locais, vamos defender essa vertente do teatro que a cidade mantém até hoje. Os atores podem ser os guias daqui ou os guias podem ser os atores da cidade. O importante é se trabalhar para o fator surpresa agradar ao visitante”, explicou. Um das riquezas do lugar, a gastronomia, também já vem se destacando, como o Festival Gastronômico de Areia, que sempre lança pratos caracterizados, com a cachaça do Brejo misturada aos pratos e iguarias finas, como os doces.
Viagens
Outros segmentos do turismo já existem na cidade, mas ainda estão precisando da união para poder se destacar mais, segundo os consultores. A primeira agência de receptivo de Areia é o Engenho do Turismo, de Thiago Tavares. “Comecei em 2004, me formalizei e já cheguei a Campina Grande com duas filiais para atender a demanda local”, contou.
Assim como Esther prepara 69 tipos de doces e geleias, esquematizando como será o novo negócio na zona rural, com o modo tradicional de cozinhar a iguaria, no fogão a lenha, Thiago já mostra a inovação aplicada ao local. “Meus pacotes são simples, acessíveis, como o city tour de fim de semana, que inclui um passeio na cidade e à tarde no Balneário Furna”, detalha.
Mirian insistiu na união da cadeia para o avanço coletivo. “Se todos trocarem informações, se comunicarem mais e passarem os serviços uns dos outros aos turistas, em pouco tempo a cidade estará tão conhecida como as de Minas Gerais”, disse. Para isso, o Sebrae está trabalhando o turismo de experiência, segundo Regina Amorim. “Todos poderão fazer cursos, participar de feiras e criar, melhorando a gestão empresarial”, concluiu.
“Vamos iniciar a estruturação do Turismo de Experiência no Brejo, em Areia e Bananeiras. Depois vamos estender para João Pessoa e o litoral norte e sul da Paraíba. Muito importante é que a produção associada ao turismo vai ser bastante utilizada nessas experiências”, explicou a gestora de Turismo do Sebrae Paraíba, Regina Amorim. O resultado esperado é mais gente visitando as cidades, tornando o território conhecido por suas diferenças culturais.
O Sebrae e a equipe da Associação de Cultura Gerais capacitaram os empreendedores do Brejo, na quinta-feira passada, para eles implementarem alguns momentos de prazer nos negócios. Criação de estratégias, captações de recursos e melhoria do atendimento ao cliente são as armas para se desenvolverem enquanto empresários, até 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil. O visitante poderá até montar seu próprio artesanato e levar como lembrança.
As orientações do turismo de experiência foram passadas pelos consultores mineiros Mirian Rocha e José Carlos Almeida. Muitos empresários de Areia estiveram no primeiro teatro da Paraíba, o Minerva, para começar a caminhada em busca do avanço. Muitos já procuram as inovações, como o dono do restaurante Vila Real, Carlos Barbosa. Ele foi o primeiro na cidade a testar o sistema Restaurante Inteligente, que controla o estoque, entre outras tarefas.
O sistema foi criado pela Abrasel e o Sebrae e visa qualificar mil micro e pequenas empresas do setor de alimentação fora do lar, atingindo todo o Brasil. Com essas novas práticas, o atendimento ao turista poderá ser melhor qualificado.
Turismo cultural
Parte dessa procura pelo Brejo se deve a um roteiro, que está cada vez mais integrado, o “Caminhos do Frio”. Com cerca de 26.500 habitantes, Areia possui uma arquitetura colonial preservada, pousadas e guias turísticos o ano inteiro para atender o turista. “Podemos começar em Areia a associação do turismo, que já foi montada na cidade de Bananeiras. É uma forma de união da cadeia produtiva”, recomendou Regina Amorim.
“O que mais se vê nesse Estado é a cultura. Vamos aproveitar os artistas locais, vamos defender essa vertente do teatro que a cidade mantém até hoje. Os atores podem ser os guias daqui ou os guias podem ser os atores da cidade. O importante é se trabalhar para o fator surpresa agradar ao visitante”, explicou. Um das riquezas do lugar, a gastronomia, também já vem se destacando, como o Festival Gastronômico de Areia, que sempre lança pratos caracterizados, com a cachaça do Brejo misturada aos pratos e iguarias finas, como os doces.
Viagens
Outros segmentos do turismo já existem na cidade, mas ainda estão precisando da união para poder se destacar mais, segundo os consultores. A primeira agência de receptivo de Areia é o Engenho do Turismo, de Thiago Tavares. “Comecei em 2004, me formalizei e já cheguei a Campina Grande com duas filiais para atender a demanda local”, contou.
Assim como Esther prepara 69 tipos de doces e geleias, esquematizando como será o novo negócio na zona rural, com o modo tradicional de cozinhar a iguaria, no fogão a lenha, Thiago já mostra a inovação aplicada ao local. “Meus pacotes são simples, acessíveis, como o city tour de fim de semana, que inclui um passeio na cidade e à tarde no Balneário Furna”, detalha.
Mirian insistiu na união da cadeia para o avanço coletivo. “Se todos trocarem informações, se comunicarem mais e passarem os serviços uns dos outros aos turistas, em pouco tempo a cidade estará tão conhecida como as de Minas Gerais”, disse. Para isso, o Sebrae está trabalhando o turismo de experiência, segundo Regina Amorim. “Todos poderão fazer cursos, participar de feiras e criar, melhorando a gestão empresarial”, concluiu.
Sebrae
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