Escola estadual em Catolé de Boa Vista não teve nenhuma aula em 2012.
Diretora disse que escola sofre há 24 anos com os problemas.
Os alunos de uma escola estadual localizada em Catolé de Boa Vista,
distrito de Campina Grande, no Agreste paraibano, estão sem aula por
dois motivos: falta de transporte escolar e de água.
A diretora da escola, Isabel Cristina Ferreira, explicou que existem professores e que as aulas deveriam ter iniciado em fevereiro deste ano. De acordo com a diretora, o problema existe há 24 anos. “A escola está prejudicada. Pronta com equipe de professores para atender e todos esses anos, desde que a escola foi fundada em 1988, que sofre com esse problema”, disse Isabel Cristina.
A cada quatro alunos, três moram distante da escola. É o caso de Lúcia Souza, que é mãe de alunos e também estuda na escola. “Eu moro a 9 km e sou uma das que mora mais próximo ao colégio e não tem condições das crianças, e até mesmo nós, de se deslocar para cá. Sem contar com as chuvas. Porque estamos atrasando o período para iniciar, vem o inverno e tem comunidades que ficam ilhadas”, disse a aluna. A falta de transporte é devido ao fim do convênio do governo com o município que foi encerrado no fim de 2011.
Um outro problema enfrentado pelos alunos e também moradores de Catolé de Boa Vista é a falta de água. A agricultora Ivonete Andrade precisa comprar água e gasta R$ 5 a cada 200 litros. Mesmo com a falta de água, as contas continuam chegando. “Aqui a gente nunca tem água. Tem só a conta para pagar”, lamentou a agricultora.
Por conta dos transtornos causado pelo atraso das aulas, alguns alunos já estão pensando em desistir do vestibular. “Acho que vou deixar para o ano que vem porque não tenho mais condições”, disse a estudante Ericarla Menezes.
Os representantes da Terceira Região de Ensino da Paraíba participaram de uma reunião na quarta-feira (28) com moradores da comunidade e anotaram as queixas para resolver a questão dos transportes. Já a assessoria de imprensa da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) informou que toda a rede que distribuía água será recolocada, mas o projeto ainda não tem prazo para começar.
A diretora da escola, Isabel Cristina Ferreira, explicou que existem professores e que as aulas deveriam ter iniciado em fevereiro deste ano. De acordo com a diretora, o problema existe há 24 anos. “A escola está prejudicada. Pronta com equipe de professores para atender e todos esses anos, desde que a escola foi fundada em 1988, que sofre com esse problema”, disse Isabel Cristina.
A cada quatro alunos, três moram distante da escola. É o caso de Lúcia Souza, que é mãe de alunos e também estuda na escola. “Eu moro a 9 km e sou uma das que mora mais próximo ao colégio e não tem condições das crianças, e até mesmo nós, de se deslocar para cá. Sem contar com as chuvas. Porque estamos atrasando o período para iniciar, vem o inverno e tem comunidades que ficam ilhadas”, disse a aluna. A falta de transporte é devido ao fim do convênio do governo com o município que foi encerrado no fim de 2011.
Um outro problema enfrentado pelos alunos e também moradores de Catolé de Boa Vista é a falta de água. A agricultora Ivonete Andrade precisa comprar água e gasta R$ 5 a cada 200 litros. Mesmo com a falta de água, as contas continuam chegando. “Aqui a gente nunca tem água. Tem só a conta para pagar”, lamentou a agricultora.
Por conta dos transtornos causado pelo atraso das aulas, alguns alunos já estão pensando em desistir do vestibular. “Acho que vou deixar para o ano que vem porque não tenho mais condições”, disse a estudante Ericarla Menezes.
Os representantes da Terceira Região de Ensino da Paraíba participaram de uma reunião na quarta-feira (28) com moradores da comunidade e anotaram as queixas para resolver a questão dos transportes. Já a assessoria de imprensa da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) informou que toda a rede que distribuía água será recolocada, mas o projeto ainda não tem prazo para começar.
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