Empresa paraibana cria ovos de páscoa para alérgicos

Fonte: Ascom

Não render-se ao sabor do chocolate é quase uma missão impossível. No entanto, para intolerantes a Lactose e Glúten é uma questão de saúde. Com receitas que abusam dessas substâncias, os chocolates tradicionais, as estrelas da Páscoa, acabam sendo alimento privado para alérgicos.

Buscando um nicho de mercado específico, uma farmácia de manipulação da capital paraibana disponibilizará em suas prateleiras uma versão especial do doce para esse público.

Os ovos de páscoa saem direto dos três laboratórios da empresa contendo apenas 23 calorias para cada cinco gramas, feitos com 54% de cacau orgânico, adoçado com adoçantes naturais, e sem Glúten e Lactose. O produto possui um sabor que nem é tão doce nem tão amargo e possui autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“O chocolate nesse formato é uma excelente opção para fazer a Páscoa feliz e sem restrições de crianças que possuem intolerância ao Glúten ou a Lactose, ou até mesmo daquelas que estão em dieta por estarem acima do peso”, ressaltou Elisângela Gomes, farmacêutica da Roval.

O ovo de páscoa para alérgicos foi criado a partir da sugestão de alguns nutricionistas de João Pessoa e será o primeiro ano que a empresa aposta na inovação. Os ovos serão decorados e para o primeiro lote serão fabricadas 30 unidades. “Vamos ver qual a demanda do público e só assim produzir o resto. Como os ovos saem dos nossos laboratórios, a fabricação é rápida e fácil de ser reposta nas prateleiras”, comentou Elisângela.

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab) investir no mercado de produção de chocolates é algo promissor. O volume de lançamentos e novidades em 2012 superará a casa dos 11% dos produtos oferecidos em comparação a 2011, com a criação de diversas marcas próprias, assim como a da empresa paraibana.

As estimativas de vendas para esta Páscoa é que sejam 10% maiores do que as de 2012, com um volume de mais de R$ 80 bilhões de unidades comercializadas. O Brasil já é o 3º mercado do mundo e o consumo cresce cerca 11% ao ano.