A produção de laranja tangerina deste ano na Paraíba superou as expectativas e conquistou mercado em todo o País. A colheita na região do Brejo da Paraíba está no pico e desde o final do mês de agosto os caminhões saem diariamente para o resto do País transportando o produto, principalmente dos municípios de Matinhas, Alagoa Nova, Esperança, São Sebastião de Lagoa de Roça e Remígio.
Os frutos procedentes da região chegam às mesas dos consumidores de todo território nacional, fortalecendo a cadeia produtiva, gerando ocupação e renda para o agricultor familiar que vive direta ou indiretamente do cultivo da fruta. Alguns produtores acham que a atual safra é a maior que já ocorreu nos últimos anos, cerca de 30% maior que no mesmo período do ano passado.
Vários fatores contribuíram para esse, destacando-se as chuvas acima da média ocorridas neste ano, o aumento de áreas produtivas e também um incremento na quantidade e na qualidade da assessoria técnica prestada aos produtores da região pela Emater Paraíba, empresa vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), com ajuda de outros parceiros.
O trabalho da Sedap via Emater atendem demandas surgidas a partir do Plano Nacional de Assistência Técnica e Extensão e contribui para a promoção da cultura. O acompanhamento constante as famílias produtoras vem resultando no aumento da produtividade nessas áreas. Até pouco tempo o manejo da cultura era semelhante ao extrativismo e essa assessoria tem demonstrado que é possível produzir bem em pequenas áreas com base no sistema de cultivo agroecológico, respeitando o meio ambiente e as características sociais das comunidades rurais.
Pesquisa e extensão rural – Para consolidar a produção de laranja na região também é importante o trabalho feito pelas entidades de pesquisas (Emepa-PB e Embrapa), as instituições financeiras Banco do Nordeste e Banco do Brasil, o pólo sindical, sindicatos rurais, organizações não-governamentais e prefeituras.
No Sítio Novo, de João Geraldo de Brito (João Piroá), são cultivados 10 hectares com laranja, onde trabalham 10 funcionários no período da colheita. A média de produtividade por pé de laranja é de 800 frutos a cada safra, proporcionando até mil caixas por hectare.
“A nossa fruta supera a de outras regiões pelas suas qualidades, tem uma coloração mais bonita, sabor característico e um aspecto fundamental nos dias de hoje, o cuidado na produção, pois mais de 90% das nossas tangerinas não recebe tratamento com nenhum pesticida químico, apenas produtos naturais, qualidade muito em voga. A sociedade está mais consciente dos malefícios causados pelos produtos químicos usados na agricultura”, afirma o chefe do escritório da Emater em Alagoa Nova, Carlos José Araújo Filho.
Sem atravessador – Orientados pela Emater Paraíba, os produtores de laranja estão se organizando para vender seus produtos diretamente ao mercado consumidor, livrando-se dos atravessadores que encarecem o preço final da laranja.
O agricultor Ademar Faustino da Silva, do Sítio Pau-d’arco, em Alagoa Nova, foi contemplado com um caminhão Mercedes 710, adquirido pelo programa Pronaf Mais Alimentos, passando a vender seus produtos diretamente na central de comercialização da Empasa. Também exercita a solidariedade, cedendo o veículo para o transporte da produção de seus vizinhos.
Susto – O coordenador regional da Emater, Auto Martins, recorda que os produtores de laranja tiveram um susto no ano de 2009 quando apareceram focos da praga da mosca negra, já controlados devido à ação imediata.
Conscientes, os produtores, quase todos integrantes na categoria de agricultor familiar, trabalham no cultivo da laranja usando o sistema agroecológico, com ganhos nos frutos colhidos e na conquista de mercado, cada vez mais exigente.
Empenhada na melhoria da atividade dos agricultores, a Emater programou curso sobre as práticas culturais a ser realizado no campus da Universidade Federal da Paraíba, em Areia, no mês de outubro.
Secom-PB
Os frutos procedentes da região chegam às mesas dos consumidores de todo território nacional, fortalecendo a cadeia produtiva, gerando ocupação e renda para o agricultor familiar que vive direta ou indiretamente do cultivo da fruta. Alguns produtores acham que a atual safra é a maior que já ocorreu nos últimos anos, cerca de 30% maior que no mesmo período do ano passado.
Vários fatores contribuíram para esse, destacando-se as chuvas acima da média ocorridas neste ano, o aumento de áreas produtivas e também um incremento na quantidade e na qualidade da assessoria técnica prestada aos produtores da região pela Emater Paraíba, empresa vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), com ajuda de outros parceiros.
O trabalho da Sedap via Emater atendem demandas surgidas a partir do Plano Nacional de Assistência Técnica e Extensão e contribui para a promoção da cultura. O acompanhamento constante as famílias produtoras vem resultando no aumento da produtividade nessas áreas. Até pouco tempo o manejo da cultura era semelhante ao extrativismo e essa assessoria tem demonstrado que é possível produzir bem em pequenas áreas com base no sistema de cultivo agroecológico, respeitando o meio ambiente e as características sociais das comunidades rurais.
Pesquisa e extensão rural – Para consolidar a produção de laranja na região também é importante o trabalho feito pelas entidades de pesquisas (Emepa-PB e Embrapa), as instituições financeiras Banco do Nordeste e Banco do Brasil, o pólo sindical, sindicatos rurais, organizações não-governamentais e prefeituras.
No Sítio Novo, de João Geraldo de Brito (João Piroá), são cultivados 10 hectares com laranja, onde trabalham 10 funcionários no período da colheita. A média de produtividade por pé de laranja é de 800 frutos a cada safra, proporcionando até mil caixas por hectare.
“A nossa fruta supera a de outras regiões pelas suas qualidades, tem uma coloração mais bonita, sabor característico e um aspecto fundamental nos dias de hoje, o cuidado na produção, pois mais de 90% das nossas tangerinas não recebe tratamento com nenhum pesticida químico, apenas produtos naturais, qualidade muito em voga. A sociedade está mais consciente dos malefícios causados pelos produtos químicos usados na agricultura”, afirma o chefe do escritório da Emater em Alagoa Nova, Carlos José Araújo Filho.
Sem atravessador – Orientados pela Emater Paraíba, os produtores de laranja estão se organizando para vender seus produtos diretamente ao mercado consumidor, livrando-se dos atravessadores que encarecem o preço final da laranja.
O agricultor Ademar Faustino da Silva, do Sítio Pau-d’arco, em Alagoa Nova, foi contemplado com um caminhão Mercedes 710, adquirido pelo programa Pronaf Mais Alimentos, passando a vender seus produtos diretamente na central de comercialização da Empasa. Também exercita a solidariedade, cedendo o veículo para o transporte da produção de seus vizinhos.
Susto – O coordenador regional da Emater, Auto Martins, recorda que os produtores de laranja tiveram um susto no ano de 2009 quando apareceram focos da praga da mosca negra, já controlados devido à ação imediata.
Conscientes, os produtores, quase todos integrantes na categoria de agricultor familiar, trabalham no cultivo da laranja usando o sistema agroecológico, com ganhos nos frutos colhidos e na conquista de mercado, cada vez mais exigente.
Empenhada na melhoria da atividade dos agricultores, a Emater programou curso sobre as práticas culturais a ser realizado no campus da Universidade Federal da Paraíba, em Areia, no mês de outubro.
Secom-PB
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