O Brasil está se preparando para a erradicação mundial da pólio. Neste ano, o país amplia o Calendário Básico de Vacinação da Criança
com a introdução da vacina injetável contra pólio, feita com vírus
inativado. A nova vacina será utilizada no calendário de rotina, em
paralelo com a campanha nacional de imunização, essa realizada com as
duas gotinhas da vacina oral. A injetável, no entanto, só será aplicada
para as crianças que estão iniciando o calendário de vacinação.
Outra
novidade para 2012 será a vacina pentavalente, que reúne em uma só dose
a proteção contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche,
Haemophilus influenza tipo b e hepatite B). Atualmente, a imunização
para estas doenças é oferecida em duas vacinas separadas.
A introdução da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), com vírus inativado, vem ocorrendo em países que já eliminaram a doença. A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS),
no entanto, recomenda que os países das Américas continuem utilizando a
vacina oral, com vírus atenuado, até a erradicação mundial da
poliomielite, o que garante uma proteção de grupo. O vírus ainda circula
em 25 países. O Brasil utilizará um esquema sequencial, com as duas
vacinas, aproveitando as vantagens de cada uma, mantendo, assim, o país
livre da poliomielite. A VIP será aplicada aos dois e aos quatro meses
de idade e a vacina oral será utilizada nos reforços, aos seis e aos 15
meses de idade.
Agenda
– A VIP será introduzida no calendário básico a partir do segundo
semestre desse ano. As campanhas anuais contra poliomielite também serão
modificadas a partir de 2012. Na primeira etapa – a ser realizada em 16
de junho – tudo continua como antes: todas as crianças menores de cinco
anos receberão uma dose de VOP, independente de terem sido vacinadas
anteriormente. Na segunda etapa – que ocorrerá em agosto – todas as
crianças menores de cinco anos devem comparecer aos postos de saúde,
levando o Cartão de Vacinação. A caderneta será avaliada para a
atualização das vacinas que estiverem em atraso. Essa segunda etapa será
chamada de Campanha Nacional de Multivacinação, possibilitando que o
país aumente as coberturas vacinais, atingindo as crianças de forma
homogênea, em todos os municípios brasileiros.
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