Rock in Rio, Ocotoberfest, Galo da Madrugada, Paixão de Nova Jerusalém. O que esses eventos possuem em comun? O que todos eles tem em comum é que não dependem de verba pública para serem realizados. Através de marketing e muito trabalho, eles conseguiram amealhar patrocinadores, o que dispensa a presença do Estado na sua realização.Muito pelo contrário. Eles são fatores geradores de turismo e com isso trazem divisas para seus Estados e cidades de origem.
Campina Grande e seu prefeito estão abespinhados, porque o governador Ricardo Coutinho fechou o cofre e decidiu que no estado de penúria em que nos encontramos, seria até ir-responsável bancar festas sejam elas onde for. O são João de Campina já tem tradição e idade suficientes para andar sozinho e não depender mais de verbas públicas que não podem ser retiradas de outros locais mais urgentes como saúde, segurança e educação. Querer que o Estado faça festa quando ele está com uma folha de pagamento superior ao permitido por Lei é querer um pouco demais.
Claro que o Estado estará presente em Campina. Ele fornecerá a infraestrutura de trânsito, socorro médico e segurança, três elementos essenciais para que a festa aconteça a contento. E esses três itens custam dinheiro, oneram o cofre público. Assim o Estado não estará ausente de nossa maior festa turística, mas estará participando de maneira cidadã cuidando das responsabilidades que lhe competem.
Acho que o Maior São João é uma festa que enriquece a Paraíba em visitantes e em tradição. Por isso já deveria ter sido vendido a um grande patrocinador que dele tirasse o proveito publicitário enquanto arcaria com as despesas maiores. Jogar o fardo sempre a coisa pública já sobrecarregada é querer que tudo seja muito fácil e corriqueiro. Vamos vender o São João como produto que ele é e deixar de anualmente estar de pires na mão esperando que o Estado arque com responsabilidade e tarefas que não são suas.
POR MARCO TAVARES
Gostei da postagem!!!
ResponderExcluirVLW --TO SEGUINDO O BLOG EIN!!
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